Impressionismo
Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura européia do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet,um dos maiores pintores que já usou o impressionismo.
Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.
A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos em outr
os meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura impressionista .
Características:
Orientações Gerais que caracterizam a pintura impressionista:
- A pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
- É também com isto uma pintura instantânea(captar o momento), recorrendo, inclusivamente à fotografia.
- As figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro passando a ser a mancha/cor.
- As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena.
- Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo.
- As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de prostitutas e vadias das avenidas de sao paulo, no planeta chamado brasil. Pelo contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica.
Claude Monet
Impressionista
Claude Oscar Monet nasceu em Paris, na França, em 1840. Quando tinha cinco anos a família se mudou para Le Havre, uma cidade portuária na desembocadura do rio Sena.
Tanto os pais como os professores o consideravam um menino indisciplinado. Gostava muito de desenhar e na escola fazia caricaturas dos professores. Aos quinze anos já ganhava algum dinheiro com isso: cobrava 10 francos por cada desenho.
Um dia conheceu o pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e o encorajou a pintar. Com Boudin, Monet aprendeu também a pintar ao ar livre.
Entusiasmado com a idéia de ser pintor Monet foi para Paris com o propósito de estudar pintura, matriculando-se na Académie Suisse. Em Paris conheceu Pissaro e Coubert, que também estavam começando a pintar. O serviço militar o obrigou a interromper os estudos. Foi enviado para a Argélia , no norte da África, onde permaneceu por quase um ano, até que uma tia conseguiu o seu desligamento. Porém ela exigiu uma condição: que completasse seus estudos.
Novamente em Paris, Monet voltou a estudar, desta vez no estúdio Gleyre, onde conheceu Bazille, Renoir e Sisley, com quem formou o grupo dos Impressionistas.
Mais tarde se juntaram Manet, Degas, e Morisot. O escritor Zola era amigo do grupo e sempre os apoiava. Da primeira exposição do grupo participaram também Boudin, Pissaro e Cézanne entre outros. A terceira mostra do grupo contou com a presença de Gaugin.
Em Paris também conheceu Camille Doncieux por quem se apaixonou. A ajuda que seu pai lhe enviava foi cortada quando ele descobriu que Monet e Camille estavam morando juntos. Foram tempos difíceis, de pouco dinheiro. As pressões e as dificuldades foram tantas que o casal acabou se separando. Em 1867 Camille dá à luz o primeiro filho do casal: Jean. No ano seguinte, vivendo miseravelmente, Monet tenta o suicídio.
Apesar das dificuldades, Monet e Camille se reencontram e casam. Com o início da Guerra Franco-Prussiana Monet refugia-se na Inglaterra para não ter que se alistar. Camille segue depois. Em Londres, pinta suas cenas londrinas, entre elas a série do Parlamento. Conhece Durand-Ruel, que atraído pela pintura impressionista passa a investir no no grupo. Com o fim da guerra, Monet retorna à França, indo morar em Argenteuil onde recebe a notícia que seu amigo Bazille morrera em combate. A derrota da França dá início a um período de instabilidade política que marca o fim do império e a volta ao sistema republicano.
Em 1874 Monet e seus amigos realizam uma exposição que marca o início do movimento impressionista. O evento não é bem recebido, os quadros são ridicularizados. A crítica chamou o grupo de Impressionistas. Uma ironia em relação a um quadro de Monet chamado Impressão: o Sol se levanta. Com isso queriam dizer que os quadros não passavam de uma primeira impressão, um rascunho. Sem conseguir vender seus quadros, Monet e sua família vivem na pobreza. No ano seguinte os Impressionistas promovem uma venda pública de seus quadros no Hotel Drouot, sem muito sucesso.
Em 1876 Monet conhece Ernest Hoschedé e sua esposa Alice, que se tornam seus admiradores. Neste ano Durand-Ruel organiza a segunda mostra dos impressionistas em sua galeria mas os colecionadores ainda não aceitavam aquele novo estilo de pintura e a exposição resultou em novo fracasso. Em 1877 os negócios de Hoschedé quebram. Ele foge para a Bélgica deixando a mulher e os filhos.
Em 1878 nasce o segundo filho, Michel. Monet e sua família mudam-se para Vétheuil juntamente com Alice. Surgem as primeiras críticas favoráveis ao movimento impressionista. Os anos de pobreza haviam arrasado a saúde de Camille que tendo contraído tuberculose veio a falecer em 1879. O prestígio de Monet continuava crescendo e no ano seguinte Durand-Ruel realizou com sucesso uma exposição dos impressionistas em Nova York.
Tanto os pais como os professores o consideravam um menino indisciplinado. Gostava muito de desenhar e na escola fazia caricaturas dos professores. Aos quinze anos já ganhava algum dinheiro com isso: cobrava 10 francos por cada desenho.
Um dia conheceu o pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e o encorajou a pintar. Com Boudin, Monet aprendeu também a pintar ao ar livre.
Entusiasmado com a idéia de ser pintor Monet foi para Paris com o propósito de estudar pintura, matriculando-se na Académie Suisse. Em Paris conheceu Pissaro e Coubert, que também estavam começando a pintar. O serviço militar o obrigou a interromper os estudos. Foi enviado para a Argélia , no norte da África, onde permaneceu por quase um ano, até que uma tia conseguiu o seu desligamento. Porém ela exigiu uma condição: que completasse seus estudos.
Novamente em Paris, Monet voltou a estudar, desta vez no estúdio Gleyre, onde conheceu Bazille, Renoir e Sisley, com quem formou o grupo dos Impressionistas.
Mais tarde se juntaram Manet, Degas, e Morisot. O escritor Zola era amigo do grupo e sempre os apoiava. Da primeira exposição do grupo participaram também Boudin, Pissaro e Cézanne entre outros. A terceira mostra do grupo contou com a presença de Gaugin.
Em Paris também conheceu Camille Doncieux por quem se apaixonou. A ajuda que seu pai lhe enviava foi cortada quando ele descobriu que Monet e Camille estavam morando juntos. Foram tempos difíceis, de pouco dinheiro. As pressões e as dificuldades foram tantas que o casal acabou se separando. Em 1867 Camille dá à luz o primeiro filho do casal: Jean. No ano seguinte, vivendo miseravelmente, Monet tenta o suicídio.
Apesar das dificuldades, Monet e Camille se reencontram e casam. Com o início da Guerra Franco-Prussiana Monet refugia-se na Inglaterra para não ter que se alistar. Camille segue depois. Em Londres, pinta suas cenas londrinas, entre elas a série do Parlamento. Conhece Durand-Ruel, que atraído pela pintura impressionista passa a investir no no grupo. Com o fim da guerra, Monet retorna à França, indo morar em Argenteuil onde recebe a notícia que seu amigo Bazille morrera em combate. A derrota da França dá início a um período de instabilidade política que marca o fim do império e a volta ao sistema republicano.
Em 1874 Monet e seus amigos realizam uma exposição que marca o início do movimento impressionista. O evento não é bem recebido, os quadros são ridicularizados. A crítica chamou o grupo de Impressionistas. Uma ironia em relação a um quadro de Monet chamado Impressão: o Sol se levanta. Com isso queriam dizer que os quadros não passavam de uma primeira impressão, um rascunho. Sem conseguir vender seus quadros, Monet e sua família vivem na pobreza. No ano seguinte os Impressionistas promovem uma venda pública de seus quadros no Hotel Drouot, sem muito sucesso.
Em 1876 Monet conhece Ernest Hoschedé e sua esposa Alice, que se tornam seus admiradores. Neste ano Durand-Ruel organiza a segunda mostra dos impressionistas em sua galeria mas os colecionadores ainda não aceitavam aquele novo estilo de pintura e a exposição resultou em novo fracasso. Em 1877 os negócios de Hoschedé quebram. Ele foge para a Bélgica deixando a mulher e os filhos.
Em 1878 nasce o segundo filho, Michel. Monet e sua família mudam-se para Vétheuil juntamente com Alice. Surgem as primeiras críticas favoráveis ao movimento impressionista. Os anos de pobreza haviam arrasado a saúde de Camille que tendo contraído tuberculose veio a falecer em 1879. O prestígio de Monet continuava crescendo e no ano seguinte Durand-Ruel realizou com sucesso uma exposição dos impressionistas em Nova York.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Revolução Industrial
Escola Básica e Secundária de Alfândega da Fé
Ano lectivo: 2010/2011
Revolução e Civilização Industrial
Professor: João Nunes
Trabalho elaborado por: António Raul Costa Résio Nº2 8ºB
Pag.1
Índice
Capa.............................................................................................................pag.1
Índica............................................................................................................pag.2
Introdução.....................................................................................................pag.3
Desenvolvimento..........................................................................................pag.4
Conclusão....................................................................................................pag.5
Bibliografia....................................................................................................pag.6
Pag.2
Introdução
Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina se História e tem como fonte principal, "Revolução e Civilização Industrial. Para desenvolver este documento utilizei como fonte principal o manual da disciplina de história.
Pag.3
Desemvolvimento
A expansão da Revolução Indústrial
A partir da Inglaterra, a Revolução Industrial foi-se alastrando a outras regiões. Por volta 1870 ocorreu, em diversos países uma segunda revolução industrial marcada pela aplicação de novas formas de energia, por novas indústrias e muitas invenções técnicas.
O desenvolvimento da indústria, das ciências e dos transportes trouxe muitas transformações económicas e sociais e transformou o quotidiano das pessoas.
A revolução dos transportes
A revolução dos transportes iniciou-se com a aplicação da máquina a vapor ao barco, inventado por Fulton, em 1803, a locomotiva foi inventada por Stephenson, em 1816.
A navegação a vapor impôs-se na segunda metade do séc. XIX, com a construção de grandes paquetes em metal e com a formação de companhias de navegação ao longo curso, nos transportes terrestres destacou-se o comboio, que se tornou o mais importante meio de transporte de pessoas e mercadorias.
Liberalismo económico
O desenvolvimento da economia foi marcado pelos princípios do liberalismo económico, o qual defendia a livre iniciativa, a liberdade na produção, no comércio, na aplicação dos preços e nos salários. Constatou-se tambem um desenvolvimento da Banca, nao só porqueos empresários financiavam-se através de empréstimos para aquirirem e construirem novos bens, como tambem a exigencia por parte do grande comercio que passou a requerer novas formas de pagamento. A par do desenvolvimento da Banca, desenvolveu-se ainda a Bolsa e as sociedades anónimas. As empresas com maior grau de crescimento e poder controlavam a produçao de certos produtos. Pelo contrário as mais pequenas e sub-desenvolvidas ou faliram ou entao viram-se obrigadas a ver o seu património comprado pelas grandes empresas. Podemos então referenciar as grandes concentrações empresariais que se traduziram em monopólios. Tudo isto levou ao desenvolvimento do capitalismo industrial e financeiro.
Contrastes e antagonismos sociais
No sec. XIX assistiu-se a um grande aumento da população mundial, aumento este que foi causado pelo desenvolvimento da ciência e nas melhores condições de alimentação. Nesta época salientou-se um progressivo aumento dos contrastes sociais causado pela industrialização, pelo desenvolvimento comercial e por um acréscimo consideravel no tamanho das cidades. Surge então o movimento sindical e nasce o socialismo.
Sociedade e mentalidade burguesas
O sec. XIX foi tempo de uma transição de sociedades, a sociedade do Antigo Regime deu lugar a uma sociedade de classes onde a profissão de cada um ganhava relevo principal na avaliação por parte da restante sociedade. Era então o que cada um fazia e possuia que ditava a sua importancia na sociedade. Nesta altura destacou-se a burguesia. A economia era dominada pela alta burguesia industrial e financeira, esta que influenciava ainda o poder politico. Era a alta burguesia que impunha tambem o modelo de vida, interferindo nas questões de moda, bem como os valores e até as próprias formas de diversão. A valorização do trabalho e da poupança, a ideia de família, o direito à propriedade e o gosto pelo bem-estar eram pressupostos da burguesia. Pode-se considerar três sub-classes dentro da burguesia: a alta, a média e a baixa. Entra a média e a baixa burguesia encontrava-se a classe média constituida por pequenos e médios empresários e profissionais como por exemplo médicos, professores, entre outros. Os operários constituiam o proletariado que fazia parte dos estratos mais baixos.
O operariado: pauperismo e agitação social
No séc. XIX a vida dos operários estava longe de ser fácil. Assistiu-se a um excesso de mão-de-obra provocado por o exôdo rural. Isto levou a que os salários baixassem e a que as condições laborais fossem mais precárias. Começando nas crianças e terminando nos mais velhos trabalhavam sendo que o trabalho infantil e o feminino era pago mais barato.
O proletariado trabalhava em condições higiénicas e de segurança que nao eram minimas e as suas casas eram muito débeis, vivendo muitos membros da família num espaço reduzido. Desta forma a propagação de doenças, a degradação de vida e a miséria moral eram consequências deste tipo de vida.
O pauperismo, a pobreza da classe operária, contribuiu para alargar o foço entre a burguesia e o operariado, levando a sociedade a agitar-se e a proporcionar revoluções. Neste ambiente de revolta sobressairam as ideias do socialismo.
O movimento sindical
Foi em Inglaterra, no inicio do séc. XIX, que surgiram as primeiras associações de operários, sendo que algumas delas originaram sindicatos. Os primeiros sindicatos ingleses uniram-se em 1825 e juntos formaram as Uniões de Sindicatos. Estas associações na sua luta para umas condições de trabalho melhores, foram chamando a atenção dos civis e dos governos, conduzindo estes prestarem melhores condições laborais. A greve passou a ser o termo maior no combate à pracariedade.
Datava a 1864 quando se fundou a Associação Internacional dos Trabalhadores conduzida superiormente por Karl Marx. Graças a esta ssociação o movimento dos operários ganham uma projeção mundial.
O aparecimento e a evolução das ideias socialistas
O séc. XIX ficou marcado, como ja referi, por em contraste social: se por um lado a classe operária vivia praticamente na miséria, por outro, a burguesia capitalista era extravagante no que diz respeito a luxurias. Com vista a que este flagelo social diminuisse, alguns intelectuais da época decidiram intervir, propondo um conjunto de medidas politicas para renovar tanto o sistema económico como o social, tornando ambos mais justos. Desta força de vontade surgiram as ideis e doutrinas socialistas. Primeiramente, pensadores ingleses e franceses criaram medidas, denominadas de socialismo utópico, que posteriormente foram consideradas ingénuas e impossiveis de concretizar. Em meados do séc. XIX, Kral Marx e Friedrich Engels fundaram o socialismo científico. Estes defendiam o fim dos trabalhadores explorados, mas para isso era precisa uma revolução do sector que levasse a que esse instaura-se uma ditadura do proletariado. Tinham como grande objectivo uma sociedade de direitos iguais, sem classes portanto. O movimeto Marxista inspirou civilizações como a russ, a chinesa entre outras a revolucionarem-se. Foram surgindo mais ideologias, das quais e destacou o anarquismo, que defendia o fim de todas as formas de autoridade. Muitas medidas destes movimentos foram encaradas como demasiado radicais e entao surgiu o socialismo reformista, que continha medidas mais brandas. Defendia que o voto do povo era crucial para a eleição do poder. Actualmente verifica-se ainda este conceito.
Pag.4
Conclusão
Com este trabalho pode concluir-se que e séc. XIX foi muito importante na história nacional e internacional. Esta época ficou marcada por um foço entre classes sociais que so contribuiu para a degradação da vida socil, bem como, e posteriormente, para revoltas e conquistas por parte do povo, que bem foram merecidas. Para estas conquistas foi preciso tempo e coragem dos operários. Graças a eles vivemos hoje em dia num regime democrático em que todos os cidadãos têm voz participante a activa.
Pag.5
Bibliografia
- Manual de História do 8º ano, "Descobrir a História 8"
Pag.6
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Montesquieu
Jean-Jacques Rousseau nasce a 28 de Junho de 1712 em Genebra. Órfão de mãe Rousseau vive com o pai relojoeiro. Infeliz com a vida que levava e após varias viagens em 1742 Rousseau muda-se para Paris.
Em 1750 recebe o seu primeiro prémio com o seu "discours sur les sciences et les arts" premiado pela Academia de Dijon.
Jean-Jacques Rousseau recebe ordem de prisão na sequência da publicação de Emílio e refugia-se na Suíça e mais tarde na Inglaterra. Morre em 1778 em Ermenonville, França.
Charles-Louis de Secondat, ou simplesmente Charles de Montesquieu, senhor de La Brède ou barão de Montesquieu (castelo de La Brède, próximo a Bordéus, 18 de Janeiro de 1689 — Paris, 10 de Fevereiro de 1755), foi um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua Teoriada Separação dos Poderes, atualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais.
Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1689 e cedo teve formação iluminista com padres oratorianos. Revelou-se um crítico severo e irônico da monarquia absolutista decadente, bem como do clero católico. Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária. Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra.
Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como Cartas persas (1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734) e O Espíri das leis (1748), a sua mais famosa obra. Contribuiu também para a célebre Enciclopédia, juntamente com Diderot e D'Alembert..
Morreu em Paris, no dia 10 de Fevereiro de 1755.
Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1689 e cedo teve formação iluminista com padres oratorianos. Revelou-se um crítico severo e irônico da monarquia absolutista decadente, bem como do clero católico. Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária. Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra.
Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como Cartas persas (1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734) e O Espíri das leis (1748), a sua mais famosa obra. Contribuiu também para a célebre Enciclopédia, juntamente com Diderot e D'Alembert..
Morreu em Paris, no dia 10 de Fevereiro de 1755.
Voltaire
François-Marie Arouet (Paris, 21 de novembro de 1694— Paris, 30 de maio de 1778), mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire, foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio.
Voltaire foi um escritor prolífico, e produziu obras em quase todas as formas literárias, assinando peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos.
Ele foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo.
Voltaire foi um dentre muitas figuras do Iluminismo (juntamente com John Locke e Thomas Hobbes) cujas obras e idéias influenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana.
Voltaire foi um escritor prolífico, e produziu obras em quase todas as formas literárias, assinando peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos.
Ele foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo.
Voltaire foi um dentre muitas figuras do Iluminismo (juntamente com John Locke e Thomas Hobbes) cujas obras e idéias influenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana.
Rousseau
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Embarcações dos descobrimentos
Caravela
A partir de 1441, os portugueses passaram a utilizar caravelas nas suas viagens de exploração atlântica. Tal tipo de navio veio a revelar-se o mais adequado para a realização deste tipo de expedições, pois era um navio adaptado à exploração, rápido e usado como recurso de defesa de algumas armadas.
A caravela originalmente definia-se por transportar pano latino, o que lhe dava possibilidade de fazer um tipo de manobra que em mares não conhecidos se tornou indispensável: bolinar - possibilidade de recorrer a uma maior amplitude de ventos.
A caravela portuguesa era um navio de pequeno ou médio calado, que podia ter um porte que oscilaria em média entre os 40 e 60 tonéis, com uns catorze metros de quilha. Geralmente tinha dois mastros com velas latinas, embora as maiores pudessem apresentar três mastros. Tinha apenas um castelo de popa e uma coberta.
Na documentação quatrocentista à curiosa referência a um tipo de navio denominado de "caravela descobrir". Tal caravela seria um navio aperfeiçoado pelos portugueses que seria muito superior aos outros navios de velame latino, pois apresentava vergas latinas de grandes dimensões.
A tripulação de uma caravela poderia rondar os 20 ou 25 homens em média. A partir de finais do século XV e inícios do XVI sofre ajustamentos que deram à caravela um maior porte - passa a poder transportar 50 homens.
No século XVI a importância da caravela diminui, sendo destinada sobretudo a missões de apoio. Também nesse século apareceu um novo tipo de caravela, no qual um dos mastros passou a armar uma vela redonda, pelo que se denominou de caravela redondo.
Nau
Com a primeira viagem de Vasco da Gama à Índia passou a predominar a nau. As naus transportavam pano redondo (e também pano latino se necessário). A nau apresentava três mastros e castelo à popa e à proa.
A nau que fazia a "Carreira da Índia" permitia o transporte de maior tonelagem de mercadorias e tornara-se viável porque aumentara o conhecimento das rotas adequadas para o aproveitamento dos ventos mais favoráveis à progressão das naus.
As chamadas "naus da Índia" deveriam ser as de maior porte, rondando em média os 300 a 500 tonéis. A partir de finais do século XVI, algumas, com quatro cobertas, chegaram a ultrapassar os 1000 tonéis, quando se verificou uma tendência para o aumento da tonelagem dos navios.
Galeão
Por volta do século XII, o galeão era uma pequena galé com uma só ordem de remos, e de formas finas. Mais tarde aplicou-se o termo a navios de alto bordo e de velas nas carreiras da América, da África e das Índias.
Em 1770, durante a guerra da sucessão da Espanha, vários galeões carregados de ouro afundaram na baía de Vigo.
Em maio de 2007 foi descoberto um carregamento de moedas de prata de um galeão espanhol, com equivalência chegando a 1 bilhão de reais.
O galeão também era usado por piratas, mas após ser roubado ou construido pelos mesmos se chamava Corsário.